A maioria das pessoas provavelmente não precisa pensar muito para distinguir seres vivos dos “não-vivos”. Em tese, é fácil: um humano está vivo, uma rocha, não. A tarefa pode parecer simples, mas é bem mais complexa para cientistas e filósofos, que há milênios ponderam sobre o que faz algo ‘estar vivo’. Este é o caso, por exemplo, dos vírus. (…) Eles não são células, não têm metabolismo e são inertes desde que não encontrem uma célula”, diz Patrick Forterre, microbiologista do Instituto Pasteur, em Paris, na França. Muitos cientistas chegaram à conclusão de que os vírus não são vi-vos. (…) Faltam aos vírus quase todos os atributos que os qualificariam como seres vivos. No entanto, eles possuem informações codificadas em DNA ou RNA (Ácido Desoxirribonucleico e Ácido Ribonucleico). O DNA é o material genético de todos os organismos celulares e de grande parte dos vírus. O RNA é o material genético de alguns tipos de vírus e, nos organismos celulares, a molécula que dirige as fases da síntese de proteínas. Juntos, DNA e RNA transportam a informação necessária para dirigir a síntese de proteínas e sua replicação. (…) O fato de que os vírus, assim como todas as formas de vida conhecidas, carregam DNA ou RNA, levou alguns cientistas a incluí-los na categoria dos “vivos”.
Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres “vi-vos”? 5 fev. 2017.
Disponível em <https://g1.globo.com/cien-cia-e-saude/noticia/por-que-e-tao-dificil-
definir-o-que-e-vida–e-o-que-sao-seres-vivos.ghtml>. Acesso em 24 fev. 2021.
De acordo com o texto acima e com os seus conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa CORRETA.