“No Brasil, a territorialização do capital e a oligopolização do espaço agrário têm promovido profundos impactos socioespaciais, tanto no campo como nas cidades. Isto explica em parte a reestruturação do território e a organização de um novo sistema urbano, muito mais complexo – resultado da difusão da agricultura científica e do agronegócio globalizados – e que têm poder de impor especializações produtivas ao território. É possível identificar, no Brasil agrícola moderno, vários municípios cuja urbanização se deve diretamente à consecução e expansão do agronegócio, formando-se cidades cuja função principal claramente se associa às demandas produtivas dos setores associados à modernização da agricultura – sendo que nestas cidades se realiza a materialização das condições gerais de reprodução do capital do agronegócio”.
LEIAS, Denise e PEQUENO, Renato. Desigualdades socio-espaciais
nas cidades do agronegócio. Estudos Urbanos e Regionais, V.9, N.1 / mai.2007.
Sobre as cidades do agronegócio, a modernização da agricultura e as novas relações campo-cidade, é CORRETO afirmar: