TEXTO I
O maior dos desenganos sofridos pelos imigrantes foi o fato de que o sonhos criados pela imaginação fértil em sua terra natal não foram possíveis de serem realizados de pronto. Haviam se tornado grandes proprietários de terra, mas estavam escravizados a ela. Cada qual era escravo da floresta virgem, que chamavam de sua propriedade, e do duro trabalho a que estavam obrigados pela posse da mata, pois se eles não vencessem, seriam vencidos por ela. Haviam de lutar, para que, com o tempo e à custa de muito esforço, fosse possível tornarem-se senhores de suas rendas e homens livre.
RAMBO, B. A fisionomia do Rio Grande do sul (1942). São
Leopoldo: Editora Unisinos, 2000 (adaptado).
TEXTO II
A expansão das colônias transformou-se bem cedo numa verdadeira corrida para a mata virgem. Uma série de fenômenos naturais e sociais deve a esse fato. Antes de tudo, é o desmatamento progressivo da fralda da serra. Praticamente todos os terrenos já perderam sua capa silvática; o que íngremes e rochosos das montanhas e as cintas de mato que ladeiam os degraus da serra. Capoeiras e matos secundários sujos caracterizam a estrada trilhada pela agricultura de exploração dos cem anos passados.
GRESSLER, P. Os velhos Greisser. Candelária: Tipografia Francisco Schmidt, 1949.
De acordo com os textos, a relação dos colonos com os ecossistemas, no processo de ocupação da região Sul do país, caracterizava-se pelo(a)