Filosofia helenista é o nome dado ao conjunto de correntes filosóficas que surgiram após a morte de Alexandre, o Grande (século IV a.C.), quando o mundo grego se expandiu e perdeu sua antiga unidade política. Diante das incertezas e mudanças desse período, os filósofos começaram a se preocupar menos com grandes teorias sobre o cosmos e mais com uma questão prática: como viver bem em meio ao caos? Assim, a filosofia se tornou um guia para a vida cotidiana.
O Epicurismo, fundado por Epicuro, ensinava que a felicidade vem da busca do prazer — mas não dos prazeres exagerados, e sim da ausência de dor e tranquilidade da alma. Já o Estoicismo, representado por Zenão e Sêneca, defendia que devemos aceitar o que não podemos controlar e viver de acordo com a razão e a natureza, mantendo a calma diante do sofrimento.
O Cinismo, inspirado em Diógenes de Sínope, pregava uma vida simples e desapegada dos bens materiais, rejeitando convenções sociais. Para os Céticos, como Pirro, não há como ter certeza absoluta sobre nada; por isso, a melhor atitude é suspender o juízo e buscar a serenidade.
Para estudar o tema para o ENEM, concentre-se em entender a relação entre essas filosofias e a busca pela felicidade, ligando-as a temas éticos e existenciais atuais, como consumo, autoconhecimento e bem-estar.
Tópicos-chave:
- Contexto do helenismo: crise das cidades-estado gregas
- Filosofia prática e ética individual
- Epicurismo: prazer moderado e ataraxia (tranquilidade)
- Estoicismo: razão, virtude e aceitação do destino
- Cinismo: simplicidade e crítica social
- Ceticismo: dúvida e suspensão do juízo
- Felicidade como equilíbrio interior, não como riqueza ou poder